Passeio pela Baía de Todos os Santos

Praia da Viração, na Ilha dos Frades

Essa semana fiz um passeio que recomendo. De barco pela Baía de Todos os Santos.

Você é algo assim!

Eu não conhecia a Concha Acústica até vir morar em Salvador. O primeiro show, o do Los Hermanos, já veio com tecla sap. No reencontro vap-vupt da banda ano passado, o grupo decidiu fazer dobradinha na capital baiana, único lugar com duas apresentações no País. A explicação foi feita por Marcelo Camelo para uma multidão que transbordou o espaço: "Pedimos para que fosse na Concha. Aqui é especial. Foi um dos nossos melhores shows!". Dá pra entender Camelo! Show ali realmente é um espetáculo. Quem estiver de passagem por Salvador não pode perder.

Na semana passada, assisti  ao Paralamas do Sucesso em mais um dia de casa lotada. O formato teatro grego, com uma semi-arena, te leva pra dentro do palco. E a plateia vira um show a parte. Um grande coral rock n roll.  Antes, do Paralamas, Mariene de Castro fez todo mundo requebrar com seu samba do recôncavo. Quem não conhece essa moça... bom sujeito não é. Baiana de raiz!

Gravei três vídeos para os dendezeiros de plantão terem uma ideia: show na Concha vem com dendê e pimenta! É só clicar nos links, levantar da cadeira e dançar!

http://www.youtube.com/watch?v=9eoBRD3VTE4 (Você é algo assim)

http://www.youtube.com/watch?v=pVbedIFpI3A (Alagados)

http://www.youtube.com/watch?v=HKkXFQSmjk8 (Sociedade Alternativa)

Com novo endereço em Salvador, Dadá mira em São Paulo

A entrada com varanda

Uma grata surpresa. Foi assim nossa ida ao restaurante da Dadá, em novo endereço no Rio Vermelho. Grata nem tanto pela comida, uma tradição na Bahia. Mas pelo modelo do novo espaço.

Ivete pede repeteco em gravação

Gravação de DVD é assim mesmo. Muitas vezes é preciso repetir uma canção para ficar 10, nota 10 no resultado final. Como lembrou a jornalista Lucia Guerra, que estava comigo no Teatro Castro Alves, um dos DVDs de Beth Carvalho começou às 21h e só terminou às 6h, no Canecão, no Rio de Janeiro! O de Nelson Rufino durou bem menos, quase três horas. Mas também teve muito bis!!

Axé!

Hoje é dia de São Roque. A igreja na Federação, em Salvador, está em festa desde a véspera, com a comemoração de São Lázaro. Baianos e turistas lotaram a escadaria para pedir benção, agradecer graças concedidas ou apenas para tomar o tradicional banho de pipoca. Assim como em outras igrejas da Bahia, o sincretismo religioso está presente ali. Católicos e umbandistas convivem em perfeita harmonia, inclusive nos cultos dentro da igreja em homenagem aos santos. As missas têm tambor, incenso e muitas histórias de fé.

Os bastidores da festa de Rufino com Zeca, Ivete, Martinho e Brown

Nelson Rufino estava emocionado na gravação do primeiro DVD de sua carreira. No palco do Teatro Castro Alves, companheiros de longa data, como Zeca Pagodinho e Martinho da Vila, e outros artistas de uma nova geração, entre eles Ivete Sangalo, Mariene de Castro e Carlinhos Brown. No final, todos os 12 cantores se reuniram no palco ao som de Uma Prova de Amor ("Uma prova de amor eu dou se preciso for; Uma prova de amor eu dou quem sabe assim") para delírio do público, só de convidados. Confira no vídeo.

Um cooler pra chamar de seu

Fim de semana de praia. No sábado, o tempo não ajudou muito. Mas hoje foi um daqueles dias perfeitos. Domingo de sol! Voltamos à Barraca do Lôro. Acarajé, amigos queridos, cerveja gelada, mantida em um cooler cheio de gelo! Eles cobram uma taxa para ter o mimo na mesa, mas vale a pena. Muito bom.

Descanso à beira mar



Zeca Pagodinho canta "Verdade" com Rufino no TCA, na segunda-feira

Zeca Pagodinho desembarca na Bahia para participar da gravação do primeiro DVD de Nelson Rufino, no Teatro Castro Alves, na segunda-feira. Ele bateu um papo com o Mancha de Dendê Não Sai e disse o que mais gosta da Bahia. Outros feras estarão por lá: Martinho da Vila, Ivete Sangalo, Tereza Cristina e Mariane de Castro. Zeca adianta a música que irá gravar. Confira:

Lugares para passar a chuva em Salvador

Lá fora o sol está forte. Mas o tempo ainda anda inconstante em Salvador. Ou como afirma a previsão do Climatempo para amanhã: "Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora". Hoje a dica sobre o que fazer na cidade nesse inverno baiano vem de Hagamenon Brito, um dos principais críticos de música do País e editor do Correio.

Novo point de Salvador

Podem apostar. A nova Barraca do Lôro será um dos points do próximo verão, em Salvador. Bem pertinho da outra barraca, que foi derrubada pela Prefeitura, tem até espaço para massagem. Os donos Ró Imbassahy e Aloísio Melo transformaram uma casa em bar e restaurante. Fica na beirinha da linda Praia do Flamengo, com seus coqueiros, mar calminho e o serviço da barraca .

Quem não quiser ficar na areia é só passar o portão e escolher uma das muitas mesas espalhadas no jardim da casa. Na parede, um grande painel, criado por Bel Borba, com o rosto dos frequentadores habitués. Tem também um parquinho para a garotada. E baiana servindo acarajé. Uma delícia! Mas chegue cedo. Fui em um domingo de pouco sol, no inverno baiano. E já estava cheio!

Mesas ficam espalhadas no jardim da casa

O painel de Bel Borba

No final da tarde, essa fonte vira diversão da garotada

Mantas e pashminas nos restaurantes

 Dessa vez não vou falar da Bahia. Mas do Rio. Passei o feriadão por lá, curtindo o friozinho na cidade. Bares e restaurantes fizeram o melhor estilo "me aqueça nesse inverno" e ofereceram proteção especial para os clientes que se aventuram na parte descoberta dos estabelecimentos.  

 

Escolha as pashminas



Varanda especial do Cavist





No estalando de novo Cavist, ex-Expand, na Praça Nossa Senhora da Paz, pashminas são emprestadas pela casa para desfrutar do terraço, aberto após a reforma do restaurante.  No Joaquina, do Leme, mantinhas verde água ficam à disposição dos clientes das mesas do calçadão da Atlântica. Muito civilizado isso!

 Por falar em Cavist...o lugar é um achado. O terraço com vista para a Praça Nossa Senhora da Paz ficou um espetáculo. Na lateral, sofás levam almofadas da grife Veuve Clicquot. Embaixo, a adega continua especial: basta escolher um dos 2 mil rótulos (!!) e levar pro restaurante. A comida é gostosa, mas o atendimento - nos dias pós-inauguração - deixou a desejar. A sopa chegou depois do prato principal e o suco, após algumas lembranças. Eram os primeiros dias e eu estava de folga...então: relevei e recomendo. Olha que delícia! 


Cantinho borbulhas



Vinhozinho PB




Um brinde!



Outro lugar especial é o Venga!, de Ipanema. Bar de tapas com cerveja especiais. Pedimos umas entradas antes de seguir para a sessão de Meia Noite em Paris, do Wood Allen, no Roxy. Provamos Rolinhos de anchova em pão de miga tostadinho, com emmental e mostarda Dijon (ainda faço aqui em casa para os amigos da Bahia), croquete de bacalhau com uma pastinha de azeitonas (que fez a diferença) e algumas Estrella Damm! Eita bar gostoso. O projeto é do arquiteto Chicô Gouveia, uma graça. E o bar para quem não é amante de cervejas oferece também sangrias (me lembrei dos meus tempos de adolescente!) e espumantes no cardápio.




Prato do dia e jamón crudo pendurado



Venga!





Cena carioca

O cartaz está na parede do galeto ao lado do cinema Roxy, em Copacabana. "Alcoolizadas" é muito bom! 

Na Bahia, 26 graus

Para quem sofre com o frio em outras regiões do País, um consolo - se é que isso é possível. Salvador tem hoje temperatura em torno de 26 graus, com máxima de 28 graus. O mar está cristalino, o sol forte e é uma boa pedida para quem ainda não escolheu o destino das férias escolares.

O tempo continua assim até amanhã. Depois, a previsão é de chuva por uns dias, mas não se preocupe. Aqui, não faz frio! E o blog tá cheio de dicas para curtir a cidade em dias chuvosos. Hoje cedinho fiz essas fotos pra você, dendezeiro de plantão, se animar - e se esquentar (nem que seja à distância. rsrsrs). Boa semana para todos.

Onde ir em Salvador - parte 3

No tabuleiro da baiana tem: Vatapá, oi, Caruru, Mungunzá. Tem umbu... Pra ioiô. Tem! Em Salvador tem tudo isso e muito mais. Leia as dicas desses superbaianos.

Maria Ângela Costa Lino, coordenadora do Centro de Pós-Graduação da Unifacs:



Solar Café, no Rodin

Em dias de chuva uma ótima opção é tomar um café, cappucino ou chocolate quente em dois cafés extremamente charmosos e agradáveis: o Café do museu, que fica no Museu Costa Pinto (Corredor da Vitória, com fechamento às 19 horas) e o Solar Café, do Museu Rodin (na Graça, com fechamento às 20 horas). 

 

Nesse do Rodin, toda vez que levo alguém de fora eles adoram. Ambos podem ser acessados sem ter que visitar museu. Os lanches também são divinos. Para o lado da Pituba, tem o Frans café ou Tortarelli Café.

Em noites chuvosas, adoro ir jantar na Bahia Marina, onde meu preferido é o restaurante Oui (comida divina) ou no Chez Bernard, que é charmoso e aconchegante até em dia de chuva. Sei que não pode falar de cinema, mas na chuvinha pegar uma sessão no Espaço Unibanco Glauber Rocha com direito à pipoca e depois um capuccino ou chocolate no café do local e visitar a livraria é muito bom também, cultural e mais em conta.

Gabriela Cruz, editora do caderno Bazar

Foto: Museu Carlos Costa Pinto



Fiquei aqui pensando... não sou daquele povo que desiste do programa só pq está chovendo!  Eu me apeguei recentemente ao Padaria Bar, no Rio Vermelho. Já passei uma chuva lá que nem senti. O ambiente é agradável, tem clima de boteco, mas sem ser decadente. Tem um cardápio ótimo - eu sempre como a salada de polvo, que vem com um vinagrete delicioso e pão feito na hora. Sempre rolam uns shows, tipo voz e violão, e os amigos e conhecidos meio que aparecem sem combinar. O difícil é ir embora. 

Mas os museus do Centro também são uma boa, o ruim é se deslocar de um pro outro por causa da chuva, mas eu já fiz o circuitão Caixa Cultural + Arte Sacra + MAB + Carlos Costa Pinto em um dia e foi ótimo.



Linda Bezerra, editora e crítica de gastronomia do Correio

Minha dica é passar a chuva no aconchegante Mercato Di Vino, uma casa especializada em vinhos. Primeiro, porque fica em lugar alto na Pituba - e não corre risco de alagamentos. Só precisa ir pela orla, pois o Itaigara costuma ficar cheio de água. Depois, porque vende vinhos de todos os tipos e para todas as ocasiões, que aquecem o friozinho. É lugar para ir à noite, pq é româtico, bem decorado.
A comida é apenas aperitivo, o vinho é o prato principal. Mas mesmo com poucas opções, o cadápio reserva surpresas especiais, como o carpaccio de polvo com pimentas e limão siciliano (R$30), cheiroso que só, e ainda os risotos de linguiça de carneiro e de rabada - pratos esquentam. Se for noite de gala, vale provar o Château Grillon/Sauternes (R$ 105, uma garrafinha), feito com uva rara, surgida da interferência de um fungo. Rua Alexandre Herculano, 18, Pituba/3351-2730. Aceita cartões.


Morgana Lima, designer

Bistrô na Barra

Eu geralmente saio pra comer, independente do tempo. Tem um lugar que eu não sei se ainda funciona, mas que é bem legal pra dia de chuva, que é o Bate-boca, na Barra. Eles tem um "buffet" de ceia, com sopinhas, omelete e outras comidinhas. Outro que eu gosto muito é o Bistrô Porto Sol, que é um austro-húngaro (!!) super simpático que fica quase no Porto da Barra, tem um climinha retrô e a comida é ótima.






- Ronney Argolo, repórter do Bazar
 

Mme Champanharia


Gosto do Solar Café, no Solar do Unhão. Tem estacionamento, é coberto, vende tortas gostosas e, estando lá, dá para ver as exposições e ir ao cinema. Tem também o Fran's Café de Ondina. Fica de frente para o mar e oferece variedade de sopas, cafés e massas - só é meio caro. Por fim, para tomar uns drinques de noite, curto a Mme Champanharia, no Rio Vermelho. A decoração é charmosa, o espaço aconchegante e o preço é justo.

- Dulcila Torres, administradora de empresas:

Foto: Museu de Arte Sacra

Durante o dia, recomendo uma visita ao Museu de Arte Sacra ou ao Palacete das Artes Rodin, que além de maravilhoso tem o Solar Café Rodin onde servem um crepe de queijo brie saborosíssimo. Sei que você disse que não valia shopping (nem gosto muito), mas acho que vale a pena a Livraria Cultura do Shopping Salvador. É um lugar super aconchegante e tem um Café muito legal, nem parece que vc está num shopping.

Foto: Cantina em Ondina

Vale a pena checar também a programação do TCA, pois sempre tem ótimas apresentações pra se ver. Pra jantar recomendo o 496 Grill; o Matsuri; o Shiro; a Cantina Volpi e, como adoro comida mexicana, o Cien Fuegos ou o Tijuana que tem um preço super em conta. Pra dançar aquele forrozinho pé de serra e comer comida típica, recomendo o Grande Sertão (Costa Azul).

Danilo Ribeiro, publicitário:

Jabuticaba

Adoro a Bahia Marina (todos): Lafayete, Soho, Oui, Erculano (muito legal e para público jovem)!! Um pouco menos caro é o Cantina Cortille. Tem tambem o Jabuticaba (fica em Brotas e é show). Gosto de uma cantina super barata chamada Coisa Nostra, que fica na Pituba.

Fernanda Machado, administradora de empresas

Colombo

Gosto muito de ir a cafés como Tortarelli, Doces Sonhos, entres outros. Da pra visitar museus também, como Rodin. Já a noite comer uma pizza na Piola, Colombo ou Quattro Amigui também é muito bom.

Onde ir em Salvador em dias de chuva - Parte 2

Novas (preciosas) dicas. Aproveite e compartilhe com seus amigos!


- Giovandro Ferreira, jornalista, diretor da Faculdade de Comunicação da UFBA:

Gosto de fazer os sebos do Centro da cidade (pela manhã), em seguida, ir aos velhos bares do Centro (Colon e outros). Esse percurso reforça o lado melancólico e nostálgico que acompanha a chuva, especialmente, em Salvador. Gosto, igualmente, de ir ao Cafelier, no Santo Antonio Além do Carmo, beber algo e olhar a Bahia de Todos os Santos com nuvens etc.  

Foto: Mosteiro de São Bento



Pela manhã, aos domingos com chuva, é bem legal ir à missa das 10 horas, com Canto Gregoriano, na igreja do Mosteiro de São Bento. No mais, é ficar em casa lendo um bom romance e ouvindo música erudita (la grande Musique, como diziam os antigos), que nos inspira que Deus fala aos homens pela música.

Foto: Restaurante Colon


- Telma Alvarenga, colunista da Vip, do jornal Correio:

Foto: Chez Bernard

Dicas da nova baiana:
1. Café do Unhão
2. Palacete das Artes - Museu Rodin
3. Tomar um vinho no Amado, no Lafayette ou no Chez Bernard
4. Museu da Misericórdia
5. Tomar um café e ir na livraria do Espaço Unibanco Glauber Rocha (e aproveitar para ver um filme)

- Ricardo Nobre, diretor comercial Nordeste L'Oréal Brasil



Tem duas coisas que gosto de fazer em dia de chuva na Bahia. Uma é ir a um bom restaurante, o ideal um restaurante aconchegante e que fique perto do mar, ou seja, que eu possa saborear um bom vinho, um bom prato, com uma ótima companhia, especialmente nos restaurantes ali da Avenida Contorno, por exemplo: Amado, Chez Bernard, SoHO e 496.



Foto: Amado

Outra coisa é também poder fazer uma noite especial na casa dos amigos, com 2 ou 3 casais. Nós mesmos fazemos algum prato especial que combine com a chuva ou o “frio” soteropolitano, por exemplo: risoto que amo e tenho feito algumas receitas, massas ou o bom e velho fondue.

Onde ir em Salvador com chuva

Nesses dias de outono quase inverno, os baianos não sofrem com as baixas te mperaturas como no Sul e Sudeste do País. Por aqui, os termômetros variam entre 25 e 27 graus - quando muito 23 graus. Mas a chuva é companhia constante! Por isso, o Mancha de Dendê Não Sai fez uma perguntinha básica aos baianos e aos estrangeiros, como eu, que escolheram a cidade para morar.

Onde ir nos dias de chuva (durante o dia e à noite) em Salvador? Não valia responder shopping, cinema e a própria casa ou a de amigos. A ideia é mostrar lugares que muitas pessoas desconhecem - especialmente os turistas. São ótimas dicas - eu, inclusive, já anotei algumas para conhecer.

E vc, dendezeiro, qual lugar sugere? Confira, compartilhe e dê sua sugestão também:





 - Osmar Martins Marrom, colunista multimídia da Rede Bahia e do jornal Correio:

Fazer uma visitinha ao MAM, no Solar do Unhão (Av. Contorno). Além do belo acervo e da localização, tem uma vista deslumbrante da Baía de Todos os Santos (foto abaixo).

                                                                              

- Andrea Fernandes, psicanalista:

Boa opção é ir beber água de coco em Ondina ou no Jardim de Alah, pela manhã, e almoçar no Yemanjá ou Bargaço. À tardinha, vale ir tomar um café no Le Cafelier no Santo Antonio Além do Carmo e ver a vista da Bahia de Todos os Santos. À noite, para quem tem criança, uma boa opção é ir comer pizza na Colombo ou no Piola, ou carne no Baby Beef, que tem sala recreativa. Bons restaurante para os casados/ namorados: Chez Bernard, La Figa, Alfredo de Roma, Yemanjá, Soho, etc.

Restaurante Bargaço, no Jardim Armação

- Mauricio Hermida, publicitário e diretor de Arte/Web da Mago Comunicação:

Franz Café, em Ondina

Fran's Café é um lugar que acho legal num dia de chuva. O ambiente é agradável e o cardápio combina com o clima chuvoso. Também adoro entrar numa locadora de vídeos e gastar alguns minutos escolhendo filmes e folheando livros.

Se você me perguntasse há alguns anos atrás, a minha resposta seria lojas de CDs. Não comprava nada. Apenas ficava escutando músicas por, às vezes, horas.              

                                                                                                                

- Pedro Augusto, gerente de Marketing:

Sabendo da pequena quantidade de teatros, que a grande maioria dos bares de Salvador é projetado para dias sem chuva o que resta de dia são restaurantes, ir malhar para passar o tempo ou resolver coisas que vc deixa para depois, como alinhar e balancear o carro já que a cidade esta toda esburacada...
Mas se a chuva for à noite só resta ir para alguma bar balada. Alguns lugares: Padaria bar, Twist pub (foto), Leopoldina, Eggo boite, Sushimaki, Bahia Marina (Soho, Café do Forte, Ercolano etc), Pereira, Doc, Zen.

- Mariana Viveiros, Relações Públicas da Embasa

Recomendo para o dia o Museu Náutico da Bahia ou o MAM, dentro do Solar do Unhão, e à noite vale ir a um bom restaurante! Tem o Matsuri no Costa Azul (japa bom com preço camarada), Cantina Cosa Nostra, na Pituba (a pizza é imperdível), Salutti para comida chinesa (ambiente ótimo, nem parece chino), Acqua na Bahia Marina para um crepe básico...
Em caso de dieta ou restrição alimentar, sugiro um barzinho com música dançante, como Sushi Maki, no Itaigara, o Doc, no mesmo bairro, Moema. E com banda tem o Twist e 30", no Rio Vermelho e o Leopoldina, na Graça.







Andar com fé eu vou...

                                             

                                                  Um bom começo de semana para todos!

A força do Flamengo na Bahia

Por onde passamos hoje tinha pelo menos um com a camisa do Flamengo. Foi assim no Pelourinho (na igreja de São Francisco, na loja de santinhos, na mesa de um bar tomando uma...), no Rio Vermelho, na Vitória, na Graça...

A maioria desses baianos vestiu a camisa e reservou a manhã para cumprir algumas obrigações, antes da partida às 16h, no Pituaçu. No Pelô, um deles, com o manto sagrado no peito, me falou que trouxe uns amigos de fora para conhecer o lugar, mas que estava apressado para ir ao jogo. No Rio Vermelho, vc já conferiu aí embaixo a história do radialista José Ataíde. Por aqui, o Flamengo é a segunda maior torcida. Só perde pro Bahia...O bicho hoje vai pegar!!!

Gol de Ronaldinho Gaúcho na Bahia

Início da tarde no Rio Vermelho. Depois de comprar acarajé na Regina, sentamos em um banco da praça, bem embaixo de uma árvore. A brisa já anunciava a preguiça coletiva. Conversa vai, conversa vem e logo se aproxima do nosso grupo um senhor de cabeça branca, com camisa do Flamengo. Embaixo do peito, o orgulho em frase: "Mengão sem freio". O papo engrena e descobrimos mais do que um torcedor. O baiano José Ataíde, 77 anos, é um flamenguista roxo, com histórias espetaculares.

Já percorreu o mundo narrando 10 copas e, claro, jogos do Flamengo. Enquanto lembrava, sem respirar, da escalação do time rubro-negro campeão do mundo, não resisti e pedi permissão para filmar esse simpático baiano, apaixadonado pelo Rio, que será um dos milhares de baianos que vão torcer contra o time da casa, no Pituaçu, logo mais.

Para os dendezeiros com coração apertado pelo Flamengo, reservei dois posts. No primeiro, ele narra um jogo em que o time do Rio virou a partida contra time da Hungria, no Maracanã (ele estava no Maraca esse dia).  O outro, como será, para seu Ataíde, o primeiro gol contra o Bahia, de Ronaldinho Gaúcho.

P.S.: José Ataíde é considerado, segundo Milton Neves, o Valdir Amaral da Bahia.

Confira os vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=hDQQITavyS0

http://www.youtube.com/watch?v=r5S4cnuFLJs

E para vc quanto será o jogo de hoje?

Quem avisa amigo é

Comentário de um guardador na Avenida Oceânica, na Barra, em Salvador, hoje de manhã cedo. "No Rio e em São Paulo os ladrões agora só querem saber de cadeirinha de criança. É lona! Roubam mesmo", disse. Os olhos estavam em uma única direção: na cadeirinha (novinha em folha) do banco traseiro do meu carro. Será? Sai de mim curumim!!!!

Alegria, Alegria: "Insatisfatória", diz Caetano

Uma semana antes de fazer o show no Teatro Castro Alves, o jornal Correio, da Bahia, publicou uma reportagem sobre o DVD e CD duplo Multishow de Caetano Veloso e Maria Gadu. Na matéria, o repórter Franco Caldas Fuchs, que participou da entrevista dos músicos no Rio, destacava a sintonia entre os dois e de duas de suas músicas de sucesso.

Mancha de Dendê virou notícia

Dendezeiros!!! A notícia que vocês leram por aqui está hoje na coluna do Ancelmo Gois, do jornal O Globo, um dos principais colunistas do País. E ganhou repercussão em outras mídias. Quem ainda não assistiu ao vídeo é só clicar no link aí embaixo, do You Tube. Compartihe, siga e acesse o Mancha de Dendê, sempre cheio de novidades sobre a Bahia!

ASSISTA AO VÍDEO DO SHOW DE CAETANO: (http://www.youtube.com/watch?v=bWl3z3Ma51c)

E leia as matérias a respeito:

Portal de Notícias da Globo

23/05/11 - 08h24 - Atualizado em 23/05/11 - 08h25

Ops! Caetano esquece letra de 'Alegria, Alegria' durante show, diz jornal

Cantor pediu ajuda plateia: 'Como começa a segunda parte?'

Do EGO, no Rio

Caetanos Veloso esqueceu a letra de 'Alegria, Alegria' durante um show na última quinta-feira, 19, em Salvador. O deslize aconteceu no começo da segunda parte.

Na maior calma, Caetano pediu ajuda da plateia: "Como começa a segunda parte? Como é, alguém sabe?", perguntou. O povo cantarolou e ele foi em frente sob fortes apalusos.

A informação é do blog "Mancha de dendê não sai", reproduzida pela coluna de Ancelmo Gois, no jornal "O Globo" desta segunda-feira, 23.

E ainda:

http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=6&idnot=51555

http://www.redetv.com/entretenimento/noticia.aspx?cdNoticia=247458&cdEditoria=110&Title=Caetano-Veloso-esquece-letra-de-musica-durante-show

Caetano, um menino

Caetano Veloso tem o poder de abraçar meu coração. Ontem foi assim no show do Teatro Castro Alves. Ele estava ainda mais inspirado, bem humorado e me embalou com sua voz aveludada, um carinho na alma em dia de inverno baiano.

Começou com maestria com Desde que o samba é samba ("A tristeza é senhora..."), manteve a mesma saudade em Você é linda ("Linda. E sabe viver. Você me faz feliz"), ganhou gingado com Cajuína

Caetano esquece letra de Alegria, Alegria e pede ajuda da plateia

Caê também se entregou. Em Alegria, Alegria pediu ajuda da plateia para completar a música que não lembrava. "Não sei", disse ao parar o violão. "Como começa a segunda parte? Como é, alguém sabe?", sorriu, arrancando aplausos da plateia.
"É isso mesmo?", perguntou, depois de cantarolar.

Quando conseguiu finalizar explicou com aquele seu jeito sereno... "Fazia anos que eu não cantava essa música. Mas tenho cantado com a Maria Gadú. Tava tranquilo. Mas agora eu me esqueci. Muito interessante". E emendou em seguida Força Estranha.

Taí no vídeo do blog ou no que postei no Youtube (http://www.youtube.com/watch?v=bWl3z3Ma51c)

Como economizar no casamento

Você engatou o namoro, já começa a falar na vida a dois, casa, filhos...Mas não quer juntar os trapos antes de uma festa. Então, se você não pensa em gastar mais do que pode está na hora de pensar em alguns detalhes. O professor de Finanças do Ibmec, Gilberto Braga, criou os 12 mandamentos de como economizar na hora do casamento. Para que depois do sim a festa continue entre os noivos, sem aquela dor de cabeça das contas no vermelho. Ele me enviou e eu compartilho com vocês, amantes do dendê. 

Mar na Boca

Localizado no metro quadrado mais caro da cidade, um restaurante surpreende por seu cardápio enxuto e de boas combinações. Com sugestivo nome, o Mar na Boca mistura comida espanhola e japonesa e oferece peixes e frutos do mar fresquinhos, expostos no balcão. Comandado de perto pelo dono Paco, o restaurante fica em uma das ladeiras do Corredor da Vitória, de rua sem saída, que desemboca na Baía de Todos os Santos, região que tem uma das mais bonitas vistas da cidade.

Réveillon em Salvador

O tutúuuu dos morteiros ecoam no céu de Salvador. A comemoração em pleno domingo de chuva, no inverno baiano, tem um único motivo. O apito final do campeonato baiano. Quem desembarcasse aqui hoje apostaria que o time da capital levou a taça. Mas não. Ganhou o Bahia. Bahia de Feira. Feira de Santana. O Vitória morreu na praia. Novamente. Os torcedores do Bahia fizeram a festa. O Bahêa! de Salvador.

Apenas dois times disputam a atenção - e o coração - dos soteropolitanos. Ao contrário do Rio, onde quatro grandes dividem as emoções e as provocações dos cariocas, aqui só dá Vitória e Bahia (de Salvador). Imagine como é. Mesmo de fora do campeonato estadual, o tricolor adora pegar no pé do adversário, na pior depois de ter sido rebaixado para segundona do campeonato brasileiro.

Outro dia fui testemunha no elevador de uma cena clássica. O ascensorista virou para o médico distraído e perguntou: "O senhor vai assistir ao Ba-Vi?".  "Ba-Vi? tem isso não rapaz". "Tem sim doutor. É o Ba-Vi genérico", gargalhou. O médico deu um sorriso amarelo, mas seguiu confiante. Certamente achou que ganharia fôlego nessa disputa e tiraria onda após jogo de hoje. Não deu. Amanhã no elevador a conversa vai ser outra. Da-lhe provocação!

Gil e Juju, Juju e Gil

Outro dia recebi um convite de Marrom, colunista multimídia da Rede Bahia. Não só aceitei como levei Juju comigo. O motivo era nobre: Gilberto Gil ia dar uma entrevista no programa da Bahia FM. No caminho, ainda dentro do táxi, cantei umas músicas de Gil pra Juju e lembrei de umas histórias de nós dois (eu e Gil). De pronto, ela me perguntou: "Mas ele vai cantar, mamãe". "Vai", respondi, segura. Quando chegamos o estúdio estava lotado. Sentamos no chão ao lado de outros fãs atentas às novidades. Nos ofereceram um lugar na arquibancada: mas eu queria mesmo era ter minha filha no colo, curtindo Gilberto Gil a poucos passos, logo na nossa frente.

Todo de branco, Gil conversou o tempo todo com aquela voz serena antes e depois do microfone aberto. Lembrou de causos, deu risada com a camisa que estampava seu retrato (uma homenagem do também fã Marrom), defendeu o forró, ritmo do seu novo CD, Fé na Festa... E ainda deixou em aberto a possibilidade da volta dos Novos Baianos. Já pensou?!

Entre uma história e outra, a rádio tocou uma das músicas de trabalho do CD. Gil deu uma breve palinha, mas logo continuou a responder às perguntas dos jornalistas e da plateia, todos ávidos pelas respostas...Lá pelas tantas, Juju cochichou no meu ouvido. "Mamãe, ele não é cantor?", perguntou. "É, filha", disse. "Mas cantor não canta?", emendou. "Sim", respondi. "Então se ele é cantor...porque não canta?!!!"...

A lógica infantil não permite rodeios. Em casa, Gil cantou Sítio do Pica Pau Amarelo só pra ela. E a sementinha foi plantada. Dias depois ela viu a foto dele na capa de uma revista e apontou: "Mamãe não é o Gil?".

Cresci ouvindo o som de minha mãe. Especialmente no fim de semana, enquanto o almoço era preparado, as bolachas do LP me abriam para um novo mundo, através das letras de craques da MPB, especialmente. De noite, muitas vezes um encontro de gerações lá em casa trazia novo repertório para a minha trilha sonora. Os mais novos (meus primos e seus amigos) e os mais vividos (companheiros de uma vida dos meus pais) se juntavam para rodadas de violão, acompanhadas do piano da minha mãe e da batucada improvisada do meu pai. E eu, uma moleca, só ouvindo...

Juju é muito musical. Adora cantar. Adora dançar. Sua mais nova diversão é sair mexendo os braços e os ombros, saltitando cheia de ritmo, ao ouvir uma música nova. Seja qual for. Em qualquer lugar que esteja. Com um sorriso que te convida na hora para a farra. Através dela, voltei no tempo de uma infância feliz, que ajudou a costurar, nessa colcha de retalhos que é a nossa vida, o que sou hoje. Espero que minha filha também tenha boas lembranças do tempo de menina...

Baianos gostam (de parar) do meio da rua

Mesmo quem nunca dirigiu sabe que não se deve parar com o carro na curva. Poderia ficar horas enumerando os motivos, mas acho que não preciso. Outro dia quase batemos - uso aqui o plural porque certamente a culpa não seria de nenhum motorista - pois três carros ocupavam a faixa de subida exatamente em uma curva. Repare na primeira foto. Na sequência, uma caixa de entulho exatamente...no meio da rua. Ali, em Ondina, os motoristas precisam andar em zigue-zague. Não é o único lugar em Salvador. Uma loucura!

Bares de Salvador: concurso elege o melhor

Rapáaaz repare nesta lista aí embaixo. Tem boteco em várias regiões da cidade, tira-gosto de tudo que é tipo e sabor. Todos com maxixe, hortaliça que disputa espaço no cardápio com petiscos produzidos com carne de bode, camarão e bacalhau. O bom humor não podia ficar de fora de um concurso realizado em bares de Salvador. No Jô da Bahia (ainda não fui lá), o dono bolou o salgado de maxixe em formato de coração com charque empanado na tapioca. A homenagem - e a explicação - deixo por conta do seu Jô: "O nome é para lembrar que toda periguete tem coração".

Dessa lista, do Comida de Buteco, eu conheço (ainda) um ou outro bar, mas sobre o maxixe posso falar um pouquinho. Por coincidência, essa semana comprei pela primeira vez na Perini. Vi duas mulheres ensacando a bolinha verde "espetuda", como diria minha filha, e resolvi provar com carne, numa receita da Jô, a funcionária aqui de casa. Dá um azedinho na medida certa na comida. Bem bom.

Para quem gosta de maxixe e boteco, já tem programa para este fim de semana. É só fazer a lista e convidar a patroa! Não esqueça depois de me contar como foi. Vou adorar publicar aqui no blog a sua impressão do tira-gosto e do bar escolhido.

Vamos botecar?

Podem se prepar para a marotona... Começa na sexta-feira a 4ª edição do Comida di Buteco. Com Salvador, outras 14 cidades do País terão um roteiro gastronômico especial, bolado pelo evento. Um mês inteirinho para experimentar as novidades em 31 bares (quase um por dia!!) da capital baiana, que ecolheu o maxixe como ingrediente principal de todos os tira-gostos.

Além de uma comissão de jurados, os frequentadores também vão poder votar: as notas valem para o sabor do petisco, o atendimento, a higiene do local e a temperatura da bebida servida aos clientes (cá entre nós cerveja quente não dá, né!!). 

Amanhã, divulgo a lista completa dos bares.

E aí, vai botecar?

Terremoto financeiro?

O terremoto no Japão ou o conflito na Líbia não abalou suas finanças, mas trouxe insegurança quanto aos investimentos? Confira o que ficou em alta em março e as dicas do Administrador de Investimentos, Fábio Colombo, diretor do Continental Bank of Chicago (Brasil), no balanço que ele fez sobre o mercado financeiro. Colombo é dos bons. Confira: 

Shiro, uma boa surpresa na Graça

Na Graça, tem um japonês sensacional. Shiro. Os pratos fogem da mesmice japonesa. Sempre experimento boas novidades. Rolinho de polvo com cream cheese, abacaxi e salmão. Umumum... só de lembrar dá água na boca! Outro especial: salmão, camarão e shimeji. Vale a pena: além da ótima comida, da cerveja gelada e do ambiente bacana, o atendimento é bem eficiente.

Mas me tira uma dúvida... Por que os restaurantes insistem nesta história em dar nome de artista aos pratos? Tudo bem que tem gente que gosta disso. Acha curioso saber o que o tal artista costuma pedir naquele restaurante. Mas o melhor prato que comi foi o da Xuxa...Precisa mesmo ter a Rainha dos Baixinhos sentada à mesa com a gente?

Tentações no beco

As famílias vão lá. Os boêmios também. Ao lado, uma igreja evangélica. Nas mesas, muitas tentações. É assim no Boteco do França. Quase um Jobi - botequim no Leblon - baiano. Em um beco do Rio Vermelho, o França atrai ilustres como o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e muitos anônimos que varam a madrugada servidos de um cardápio especial.

Os famosos Camarão ao Comodoro, Arroz com polvo (eu adoro!), bolinhos de aipim e de provolone (sequinhos, sequinhos!) enchem de alegria quem procura além da cerveja gelada... É um dos poucos lugares que resistem ao relógio baiano do circuito de bares e restaurantes. Infelizmente, fecham mais cedo durante a semana do que a boemia local merece.

E vc tem alguma sugestão de um boteco de primeira por aqui?

Dicas para brincar e ser feliz na folia de Salvador

Eu sei, eu sei.. o Carnaval já acabou. Mas não podia deixar de liberar esses últimos posts sobre a folia baiana. Faltou tempo semana passada pra atualizar o blog. Juro: termina hoje o meu repertório momesco. A seguir, algumas dicas para curtir e ser feliz no Carnaval da Bahia. É a impressão de quem curtiu a festa pela primeira vez - então veteranos podem atirar a primeira pedra que vou botar meu bloco na rua. Vamos lá:

Abadá com estilo movimenta economia baiana

Aqui em Salvador camiseta-convite-de-camarote e abadá movimentam uma parte da cadeia da economia baiana (formal e informal), nesta época do ano. Além dos fabricantes, designers e artistas que produzem a peça, costureiras e armarinhos também fazem a festa. Vale cortar como camiseta para ficar mais fresquinho, incrementar com paetês, fitas de cetim e do Senhor do Bonfim (!) e ainda com flores artificiais, botões...Imaginação é o que não falta.

Nas ruas, especialmente às próximas dos circuitos, as costureiras colocam plaquinhas oferecendo seus serviços. Vou dar a dica da minha: Dona Rita, que tem um studio na Rua Oito de Dezembro, na Graça. Deixo lá e volto no dia seguinte pra pegar. Preço: R$ 10.

Este ano, algumas profissionais inovaram: vi dois furgões adaptados para as costureiras, estacionados na Barra, pertinho dos desfiles. Trabalho não faltou até de madrugada!

Os camarotes também oferecem esse serviço. Gratuito. Mas como é na hora da folia e a fila costuma ser grande você pode perder uma parte da festa.

Microtrio com três gerações

Mais uma do Carnaval....O melhor pra mim. Rapáaz eu conheci o Microtrio. Es-pe-ta-cu-lar!!! Talvez por ser um bloco pequeno, talvez pelas músicas, talvez por ser irreverente, talvez por ser simples, talvez por permitir brincar com toda a família, talvez por isso tudo e um pouco mais. A indicação foi da minha professora de pilates, Tina Campos. O Microtrio chegou a fazer ensaios no Pelourinho, mas não consegui acompanhá-los. O bloco desfilou tanto na Barra quanto no Campo Grande.

Os músicos saíram em cima de uma camionete da Fiat, equipada para a festa. Atrás, três ciclistas "empurravam" o trio pelos circuitos.  O repertório bem bacana e os músicos de primeira: marchinhas, frevos, clássicos do axé e da MPB. Algumas delas: "Vamos Fugir", do Gil; "Canto da Sereia", Clara Nunes; Atrás do Trio Elétrico, de Caetano, Loves in the air; Do Leme ao Pontal e Não Quero Dinheiro, de Tim Maia!!!! Tenho alguns vídeos mas agora não vou conseguir baixar - prometo pra mais tarde....

O MELHOR - Mas o que não teve preço mesmo foi ver minha filha e minha mãe curtindo o Carnaval juntinho comigo. Três gerações. Com a praia da Barra como testemunha. Juju levantou os braços, pulou, dançou, subiu ladeira, deu gargalhada. Minha mãe também se animou e cantou antigos clássicos.

Pra mim, essa é a melhor essência que o Carnaval pode despertar.