Terremoto financeiro?

O terremoto no Japão ou o conflito na Líbia não abalou suas finanças, mas trouxe insegurança quanto aos investimentos? Confira o que ficou em alta em março e as dicas do Administrador de Investimentos, Fábio Colombo, diretor do Continental Bank of Chicago (Brasil), no balanço que ele fez sobre o mercado financeiro. Colombo é dos bons. Confira: 

Shiro, uma boa surpresa na Graça

Na Graça, tem um japonês sensacional. Shiro. Os pratos fogem da mesmice japonesa. Sempre experimento boas novidades. Rolinho de polvo com cream cheese, abacaxi e salmão. Umumum... só de lembrar dá água na boca! Outro especial: salmão, camarão e shimeji. Vale a pena: além da ótima comida, da cerveja gelada e do ambiente bacana, o atendimento é bem eficiente.

Mas me tira uma dúvida... Por que os restaurantes insistem nesta história em dar nome de artista aos pratos? Tudo bem que tem gente que gosta disso. Acha curioso saber o que o tal artista costuma pedir naquele restaurante. Mas o melhor prato que comi foi o da Xuxa...Precisa mesmo ter a Rainha dos Baixinhos sentada à mesa com a gente?

Tentações no beco

As famílias vão lá. Os boêmios também. Ao lado, uma igreja evangélica. Nas mesas, muitas tentações. É assim no Boteco do França. Quase um Jobi - botequim no Leblon - baiano. Em um beco do Rio Vermelho, o França atrai ilustres como o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e muitos anônimos que varam a madrugada servidos de um cardápio especial.

Os famosos Camarão ao Comodoro, Arroz com polvo (eu adoro!), bolinhos de aipim e de provolone (sequinhos, sequinhos!) enchem de alegria quem procura além da cerveja gelada... É um dos poucos lugares que resistem ao relógio baiano do circuito de bares e restaurantes. Infelizmente, fecham mais cedo durante a semana do que a boemia local merece.

E vc tem alguma sugestão de um boteco de primeira por aqui?

Dicas para brincar e ser feliz na folia de Salvador

Eu sei, eu sei.. o Carnaval já acabou. Mas não podia deixar de liberar esses últimos posts sobre a folia baiana. Faltou tempo semana passada pra atualizar o blog. Juro: termina hoje o meu repertório momesco. A seguir, algumas dicas para curtir e ser feliz no Carnaval da Bahia. É a impressão de quem curtiu a festa pela primeira vez - então veteranos podem atirar a primeira pedra que vou botar meu bloco na rua. Vamos lá:

Abadá com estilo movimenta economia baiana

Aqui em Salvador camiseta-convite-de-camarote e abadá movimentam uma parte da cadeia da economia baiana (formal e informal), nesta época do ano. Além dos fabricantes, designers e artistas que produzem a peça, costureiras e armarinhos também fazem a festa. Vale cortar como camiseta para ficar mais fresquinho, incrementar com paetês, fitas de cetim e do Senhor do Bonfim (!) e ainda com flores artificiais, botões...Imaginação é o que não falta.

Nas ruas, especialmente às próximas dos circuitos, as costureiras colocam plaquinhas oferecendo seus serviços. Vou dar a dica da minha: Dona Rita, que tem um studio na Rua Oito de Dezembro, na Graça. Deixo lá e volto no dia seguinte pra pegar. Preço: R$ 10.

Este ano, algumas profissionais inovaram: vi dois furgões adaptados para as costureiras, estacionados na Barra, pertinho dos desfiles. Trabalho não faltou até de madrugada!

Os camarotes também oferecem esse serviço. Gratuito. Mas como é na hora da folia e a fila costuma ser grande você pode perder uma parte da festa.

Microtrio com três gerações

Mais uma do Carnaval....O melhor pra mim. Rapáaz eu conheci o Microtrio. Es-pe-ta-cu-lar!!! Talvez por ser um bloco pequeno, talvez pelas músicas, talvez por ser irreverente, talvez por ser simples, talvez por permitir brincar com toda a família, talvez por isso tudo e um pouco mais. A indicação foi da minha professora de pilates, Tina Campos. O Microtrio chegou a fazer ensaios no Pelourinho, mas não consegui acompanhá-los. O bloco desfilou tanto na Barra quanto no Campo Grande.

Os músicos saíram em cima de uma camionete da Fiat, equipada para a festa. Atrás, três ciclistas "empurravam" o trio pelos circuitos.  O repertório bem bacana e os músicos de primeira: marchinhas, frevos, clássicos do axé e da MPB. Algumas delas: "Vamos Fugir", do Gil; "Canto da Sereia", Clara Nunes; Atrás do Trio Elétrico, de Caetano, Loves in the air; Do Leme ao Pontal e Não Quero Dinheiro, de Tim Maia!!!! Tenho alguns vídeos mas agora não vou conseguir baixar - prometo pra mais tarde....

O MELHOR - Mas o que não teve preço mesmo foi ver minha filha e minha mãe curtindo o Carnaval juntinho comigo. Três gerações. Com a praia da Barra como testemunha. Juju levantou os braços, pulou, dançou, subiu ladeira, deu gargalhada. Minha mãe também se animou e cantou antigos clássicos.

Pra mim, essa é a melhor essência que o Carnaval pode despertar.

Uma dúvida

Tostines do Carnaval...

Salvador tem o maior Carnaval de rua do planeta? Ou foi o primeiro a organizar os blocos em um percurso? Se juntassem todos os principais blocos do Rio de Janeiro em fila indiana ou os de Pernambuco, ambos sem corda, não ficaria pau a pau?

Popular ou elitista

Foram sete dias de folia, de lá pra cá, de cá pra lá. Fui a camarotes, blocos, pipoca, ao Pelourinho...Uma maratona! Tudo para mergulhar em uma das maiores manifestações culturais da Bahia. Um carnaval de energia coletiva, é verdade. O povo mergulha e se entrega à folia de uma maneira especial. O corpo segue o ritmo e o embalo até mesmo nos momentos de maior aperto (nas pipocas-espremidas). Para quem tem disposição e axé (é claro!). Um ritmo de tirar o pé do chão!

Mas Salvador tem também um carnaval bem personalista. A cidade deveria se vender como o maior show ambulante do planeta. Os artistas ficam no comando o tempo todo. Chegam a cantar por até seis horas, dependendo do percurso e da quantidade de foliões. Para quem gosta deles, uma festa! Uma oportunidade única de se esbaldar com seu ídolo. De curtir e dançar no clima e com a alegria dos baianos.

Mas cá entre nós: com tanto patrocínio, os trios poderiam eliminar de vez as cordas. Para uma cidade que se autoproclama ter a maior festa popular do planeta reservar os espaços do trio para quem paga abadá é ou não é elitista demais?

BEM NA FOTO - Lindo foi ver a Banda Eva, de Saulo Fernandes, liberando a corda para promover o encontro com o trio de Moraes Moreira, na praça Castro Alves, na terça-feira de Carnaval, com uma multidão de seguidores. Logo o Eva, que só vendia abadá depois de ver a foto do folião. Pra quê? Pra ter só gente bonita no circuito deles.

Novos ares, novos ventos pela Bahia...Ou não, como diria Caetano?

Tira o pé do chão, Salvador?

Tudo bem que já estou mais perto dos enta do que dos inta, tudo bem que a democracia deve reinar sempre, tudo bem que tudo bem...Mas me explica só uma coisinha: pra quê música eletrônica nos camarotes, durante os intervalos dos trios? O povo não paga uma grana e viaja quilômetros para curtir alguns dias de folia, para curtir a festa daqui? Em um camarote, a pista só lotou mesmo quando o DJ mudou o ritmo e tocou axé e samba! "A minha alegria atravessou o mar..."

Camarote vip na sapataria

A pedido do blog, um casal querido de amigos escreveu uma história ótima, que reflete muito o clima do Carnaval em Salvador. Eles casaram no fim do ano passado em uma festa linda e super romântica, no fim de tarde, em Búzios. A Bahia tem tanto a ver com a história deles que até o juiz de paz temperou a cerimônia com passagens do casal nessa terra abençoada. Desfrutem o texto que Hermann e Marize me enviaram.

P.S.: Coré já está disputadíssimo para o próximo Carnaval na Bahia. rsrsrs. Confira:

"Um fato bacana aconteceu em nosso primeiro carnaval na Avenida Sete. Alugamos - junto com Sinval, meu cunhado baiano, e seu irmão Coré - uma Sapataria na Avenida Sete para ver os trios passarem. Nossa "janela" nos proporcionava uma visão privilegiada, conforto, espaço e banheiro privativo.

Pois bem, o momento mais aguardado era a passagem do trio de Ivete Sangalo, que costumava passar batido naquele trecho da avenida, que ficava um pouco adiante de onde os trios fazem uma demorada pausa defronte aos refletores e às câmeras de TV. Mas naquele ano tudo foi diferente. Quando reconheceu Coré na nossa Janela, Ivete falou:

-  Diga aí, meu rei! Essa é sua filha? Legal! Para o carro!

Nossa sapataria se tranformou em camarote vip e fomos agraciados com um demorado show de Ivete, assim de pertinho, frente a frente. É claro que no ano seguinte alugamos a sapataria novamente. E convidamos o Coré de novo!" 

De pai para filho

Hoje já é Quarta-Feira de Cinzas, eu sei. Os últimos trios passaram pela Barra, mas o dia é bom para contar os babados da folia no trabalho ou de lembrar histórias de outros Carnavais. Seu Claudio, pai de Claudia Leitte, revelou, com sorriso no rosto, "o mico" que a filha o fez passar, em Salvador. Hoje, reproduzo aqui lembranças de outros estrangeiros que, como eu, também escolheram a Bahia para morar.

* O paulista Dante Iacovone, superintendente da Rede Bahia, não esquece o dia em que teve que se equilibrar com os dois filhos pequenos (um no ombro e outro no braço) enquanto trio de Netinho passava. Os meninos também não. Até hoje, já rapagões, mesmo não morando em Salvador, eles não perdem a folia na Bahia. Confira a história no vídeo.

* Enquanto via Chiclete com Banana, o mineiro Luiz, de Juiz de Fora, há 14 anos em Salvador, contou como se apaixonou de vez pela banda. Logo que tinha chegado na cidade, caiu um temporal que inundou a orla e atrapalhou o desfile. Isso até Chiclete passar. "Não sei da onde as pessoas saíram. Foi só Bell entrar no circuito para a rua ficar abarrotada de gente, mesmo cheia de água", conta.

* Adriana, 31 anos, conheceu o marido no primeiro Carnaval em Salvador. Na pipoca de Ivete. Ela é do Rio Grande do Sul. Ele, de Natal. Os dois casaram e moram hoje na Bahia, depois que Antônio foi promovido. No Carnaval, não tem vale-night. Os dois continuam curtindo juntinhos a folia. Na pipoca.

Não é à toa: Mancha de Dendê não sai, véio. A Bahia tem dessas coisas!!!

E você? Qual foi sua história mais marcante no Carnaval? Conte, comente, compartilhe!

Ronaldo subiu no telhado

Apesar da euforia de véspera no Alfredo di Roma, Ronaldo Fenômeno não confirmou participação no Carnaval de Salvador. Funcionários tinham até deixado máquinas fotográficas no armário contando com uma foto com ídolo. Mas Hebe Camargo é aguardada com maestria para comemorar seu aniversário.

Ronaldo Fenômeno em Salvador

Depois de Neymar e Richarlyson é a vez de Ronaldo desembarcar na folia de Salvador. Ele é esperado hoje no camarote de Claudia Leitte e vai participar das comemorações pelo aniversário de Hebe Camargo.

Menu especial e parabéns pra Hebe

Tudo pronto no Alfredo di Roma para receber a apresentadora Hebe Camargo. Menu especial foi preparado para a apresentadora que completa hoje 82 anos em grande estilo. Três pratos serão servidos no restaurante só para vips do camarote de Claudia Leitte: massa com camarão, peixe com espinafre e filé a molho madeira.

Hebe, que está hospedada na casa de Claudia Leitte, segue para suíte do hotel Atlantic Tower, onde fica o camarote. Claudinha também se hospeda por lá depois que chegar do último desfile do Carnaval. As duas são esperadas por volta das 23h no camarote. A ideia é que o parabéns pra você seja cantado também pela multidão na rua em frente ao camarote. Ela merece!!!!!

Claudia Leitte: Pai fala sobre a gravidez da filha e conta "mico" no Carnaval

Em conversa no Alfredo di Roma, restaurante vip do camarote de Claudia Leitte, o pai da cantora, Claudio Inácio, contou uma história,  "um mico" com a filha no Carnaval da Bahia. E negou ao blog os rumores de que Claudinha esteja grávida. "Ela quer, mas Deus ainda não abençoou. Vai abençoar logo, logo", disse. E completou: "Ela está trabalhando pra isso. Mas não está grávida. Quem está sou eu", brincou apontando para a barriga.


Para Claudio, a filha é a alegria da família. "Claudia já me fez pagar muitos micos", disse, sorrindo. O mais "emblemático" foi logo no começo da carreira. "Ela me botou de joelhos no palco do trio, chamou minha mulher e começou a cantar 'Safado, cachorro, sem vergonha'". Confira essa história e outras de Claudia Leitte no vídeo a seguir:

                                                               ou
                                         

                                        http://www.youtube.com/watch?v=Eyh6Fs6Dc5Q

Brown subverte a ordem no Carnaval

Cinco grupos, centenas de músicos. Todos reunidos em um encontro histórico no Circuito Dodô, na Barra. Como maestro Carlinhos Brown. Rodeado por representantes do Cortejo Afro, Timbalada, Olodum, Filhos de Gandhy e Banda Didá, Brown decidiu como seguiria o bloco pela Barra. Confira, só aqui, no blog.

ou

                                http://www.youtube.com/watch?v=_lZnijlW--0

Clássicos como Faraó Divindade do Egito (Eu falei faraó, Êeeee faraó) e Madagascar Olodum levantaram a multidão. Euzinha tava lá com meu maridão! E também me acabei, claro. O bloco Azul Tim, operadora que proporcionou o encontro, contou também com o trio performático Blue Man Group.

Brown inovou até no sapato: criou uma espécie de patins de molas para desfilar no circuito e treinou para circular com toda maestria. Deu certo. Confira as fotos!

Hora de acertar os ponteiros

                                                Bar ambulante no meio do trio!

Alegria dos Filhos de Gandhy

Tietagem (minha, claro!). Sergio tirando foto 

Ó nós aqui!

Sapato-patins de molas de Brown

Prédio-Camarote no circuito

Carlinhos Brown: o novo pré-sal e o delay da internet

Galerinha do meu Brasil! Mais um dia na folia, seguindo firme no meu projeto "Quero Saber tudo sobre o Carnaval da Bahia"! Acabei de postar um vídeo que fiz hoje no circuito Campo Grande (Ivete e Luan Santana) para os fãs da dupla. Sei que são muiiiitos!!! Depois jogamos muito confete e serpentina com Juju no Pelourinho. Bom para sair um pouco do circuito-axé. Marchinhas imperam por lá e, até a hora que sai (18h), era um carnaval bem família.

Tava muiiiito cheeeeeeeeeeio. Mas valeu a pena. Minha filha se divertiu à beça.  Mas hoje chega! Preciso dormir! Mas antes - blogueira nova é fominha, né! -mais um vídeo e notinhas da noite de ontem. Um sábado em grande estilo no encontro de cinco blocos baianos da mais alta responsa (Cortejo Afro, Timbalada, Olodum, Filhos de Gandhy e Banda Didá). Me acabei!

 Na concentração do Bloco Azul Tim, na Barra, Carlinhos Brown explicou o que pra ele é o pré-sal brasileiro. O músico e compositor também defendeu a força do povo. "A Internet em relação à cultura oral tem um delay milenar"! Confira no vídeo:

ou

http://www.youtube.com/watch?v=X66dlB2Jkng

Luan Santana e Ivete no Carnaval de Salvador

Depois de passar mal e interromper o show no Festival de Verão, Luan Santana voltou a Salvador no Carnaval. Fez hoje uma dobradinha com Ivete Sangalo, no circuito Osmar. Logo no comecinho, os dois sacudiram o Campo Grande com dois sucessos do jovem cantor sertanejo: Química do Amor e Meteoro. Confira uma palinha:

ou

http://www.youtube.com/watch?v=ReBnGXfAvE0

Ivete, toda, toda em seu modelito com plumas coloridas, parou o trio e fez uma pausa para divulgar a vendagem de seu disco. Luan Santana saiu de cena do palco principal do trio. Como o jovem rapaz não é bobo, aproveitou para se refrescar (foto) e beber água. Calor danado! Foi a primeira apresentação do cantor no Carnaval, primeira vez em um trio. 

Luan aproveitou a fama: mandou beijo para as fãs e seguiu com Ivete pelo circuito mais tradicional de Salvador. “Fico impressionado com o patriotismo de vocês baianos. Como vocês amam a bandeira da Bahia”, disse. E pediu uma salva de palmas para os baianos. Hêee garoto!

Passarela da fama

A boa de pelo menos dois camarotes do circuito Dodô (Barra-Ondina). No Camarote do Reino, quinta-feira, um guindaste levou Durval Lelys, do Asa de Águia, do trio elétrico direto para uma passarela, dentro do espaço, onde deu um show exclusivo e bem mais de perto para os convidados. Ontem, foi a vez de Ivete Sangalo. Desta vez, no Cerveja & Cia. Os músicos chamaram Ivete de volta, mas a baiana fez caras e bocas, arrancou gargalhadas, cantou mais e só deixou o camarote depois de quatro músicas. Muito bom!!!    

Vou sim, posso sim!

O sucesso do Aviões do Forró nem bem começou e já ganhou nova versão no Carnaval baiano. “Vou sim, quero sim, posso sim, minha mãe não manda em mim”, refrão usado pelas meninas mais assediadas. Um dos cordeiros do Timbalada tinha até uma plaquinha pendurada no pescoço. De um lado “Posso não”. Do outro, “Posso sim”. Usava de acordo com sua conveniência...pelo interesse alheio.

Carnaval 0800 em Salvador

Sem trio elétrico e totalmente 0800. Salvador também vive um momento de resgate dos blocos de rua. Na quarta-feira, um dia antes da abertura oficial do Carnaval, a Barra já era embalada pelos blocos de fanfarra, aqueles sem trio, alto falante e só no gogó dos instrumentos de sopro. E dos foliões, é claro. Músicas dos antigos carnavais e de sucessos também mais recentes levaram milhares de baianos e turistas a cair na folia.

No estilo Cordão da Bola Preta, que arrasta multidões no Rio de Janeiro, 12 bandas de sopro e percussão abriram a festa no já batizado "Circuito Sergio Bezerra de Carnaval Acústico", em homenagem ao capitão do bloco Habeas Copos. O nome do bloco é o mesmo do bar de Sergio, na Barra, que há 33 anos inicia os festejos no bairro.


Este ano o desfile voltou com as outras bandas com a praia de testemunha. E pegou muitos moradores desprevenidos: engarrafamento, carros, com motoristas, espremidos pela multidão, que tomou conta de várias ruas do bairro. Mas pelo sucesso de público o Carnaval de Salvador tem tudo para começar oficialmente na quarta. Vai encarar? Eu fui e recomendo!!!!!!!!!!!!!!!!!

No Rio Vermelho, novo circuito foi inaugurado. Com o mesmo propósito. Carnaval sem corda e de graça. O Caramuru incluiu o bairro mais boêmio da cidade como opção para quem quer fugir dos circuitos tradicionais. Puxado por Paulinho Boca de Cantor e Gereba, o bloco Vai quem quer defendeu o “0800, é tudo free”, música-tema deste ano.


Teve forró, Novos Baianos e até Mutantes. Em entrevista à repórter Luciana Rebouças, do jornal Correio, Paulinho Boca de Cantor contou que a ideia é “trazer o povo para a rua”, como acontece no Rio, que revive os carnavais de bairro. O Bloco da Cidadania, que saia no Pelourinho, também aderiu ao novo trajeto. 

Nesses circuitos, o único preço da folia é a diversão do folião.

Periguete geladinha!

Não, não, aqui em Salvador periguete não está em liquidação. Mas todo mundo quer comprar! Pelas ruas dos circuitos do Carnaval, só dá ela. Na mão dos ambulantes, quatro saem por R$ 5. Tô falando das latinhas de 269 ml, véio,  febre entre os ambulantes, que já batizaram as pequenas com muita criatividade.

Você fez foto com sua periguete-269? Envia pra mim, vai!!!

Depois de quase seis meses, crio coragem de colocar no ar o blog Mancha de Dendê não Sai. O Carnaval de Salvador me incentivou e deu régua e compasso pra me expor na rede. Confesso que sempre gostei mais dos bastidores – tanto que no jornalismo escolhi jornal impresso como minha sede. O gosto pela escrita e a timidez diante das câmeras me levaram a uma clausura por opção -nada convencional. Mas como por onde passo esbarro em novidades neste Carnaval decidi tirar do baú eletrônico minhas postagens inéditas e descrever um pouquinho da riqueza que é o povo baiano.

Minha única pretensão com esse blog é me divertir, mostrar um pouquinho da Bahia que tenho descoberto – e me acolhido – e conhecer outros cantos e culturas, através das dicas de quem me der a honra de fazer comentários por aqui. Um espaço democrático, como é o maior Carnaval de rua do planeta.