sexta-feira, 20 de maio de 2011

Caetano, um menino

Caetano Veloso tem o poder de abraçar meu coração. Ontem foi assim no show do Teatro Castro Alves. Ele estava ainda mais inspirado, bem humorado e me embalou com sua voz aveludada, um carinho na alma em dia de inverno baiano.

Começou com maestria com Desde que o samba é samba ("A tristeza é senhora..."), manteve a mesma saudade em Você é linda ("Linda. E sabe viver. Você me faz feliz"), ganhou gingado com Cajuína

 ("Tampouco turva-se a lágrima nordestina. Apenas a matéria vida era tão fina"), saudou com Lua de São Jorge ("Lua de São Jorge serás minha guia. No Brasil de Norte a Sul") e fez todo mundo cantar com Nosso Estranho Amor ("Não quero sugar todo seu leite Nem quero você enfeite do meu ser").

Caetano estava com saudades da Bahia. Por duas vezes cantou mais do que o programado as músicas que tinham referência à sua terra natal. E pediu que o público puxasse um coro sozinho antes dele se despedir aos pulos pelo palco, como um menino feliz. Uma noite feliz. Pelo menos pra mim.

Compartilho com vcs um pouquinho de Desde que o samba é samba e Cajuína, nos vídeos que postei no Youtube.


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